DEZ ANOS SEM O MESTRE CAMISA ROXA
O menino do sertão de Jacobina, da Fazenda estiva, da Bahia, do mundo, que nasceu no ano de 1944, que perdeu o pai precocemente, e, teve que assumir o papel de patriarca da família, tornando-se o segundo pai dos outros irmãos, jamais imaginava o destino que era traçado para si.
O destino da capoeira, da academia de seu Bimba, de um legado mundial. Porem, antes conheceu a capoeira do sertão em 1956, e somente em 1962, foi estudar o científico em Salvador, e, conheceu o mestre Bimba de quem se tornou-se discípulo. A sua famosa camisa roxa do dia a dia lhe rendeu o seu apelido que até hoje é vivo no mundo da capoeira.
A partir de então, escreveu cada vez mais o seu nome na historia, o conjunto Viva Bahia, a sua marca registrada, a ida ao exterior, levando a capoira e as demais culturas afro-brasileiras para fora do Brasil, tudo isso fez do Mestre um dos maiores contribuidores da nossa arte e das artes que consigo vem juntas, tanto no Brasil como fora do país.
Partiu para o encontro de seu Bimba, a dez anos atrás, em um dia como hoje, no dia 18 de abril de 2013, um dia de tristeza na terra, porém de festa no céu. Cumpriu-se aqui a sua sina com exito, amor e profissionalismo. Deixou uma legado, uma história escrita que a Borracha do tempo não apaga.
10 Anos de saudades.
51 Anos na historia da Capoeira.
79 Anos de história.
1.000.000.000.000 de anos de contribuição.
Texto;
Antônio Luiz Campos (Boa Alma)
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