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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O Frevo e a Capoeira


25 de novembro dia do frevo

O Frevo e a Capoeira 


O frevo vem da mistura de capoeira, com marchinha. Eram os "capoeiras", os valentões,brabos de sua época que se formavam Maltas,Grupos  que defendia uma letra de musica,uma marcha,de um determinado Cortejo, que no final do século XIX, na cidade do Recife, abriam as apresentações das bandas de música militares. Os passos e coreografias são fortes, frevados: a "dobradiça", o "parafuso", o "rabo-de-arraia". Em cima desse passos tem que improvisar com muita vontade, alucinar, "frever"... "Apare essa bomba", rapaz! "Segure essa brasa", véio! O que tocar a gente "freva"!... A capoeira é de origem brasileira. Mas, tem gente que brinca, dizendo que ela nasceu no Brasil, mas já veio grávida de Angola, nos navios negreiros. No Brasil ela surge nas cidades portuárias do Rio, Recife e Salvador, onde aportavam os escravos vindos da África. A história da capoeira tem umas misturas curiosas herança moura, com seus tamancos, lencinhos e "sardinhas" toda uma gíria fadista "capela", "branquinha", "rasteira"... a capoeira também é mestiça. Cabeçada, rasteira, rabo de arraia, meia lua... Arte, luta, malícia, brincadeira. Capoeira parece dança e é luta. Parece luta e é brincadeira. Capoeira é um jeito de lutar jogando, rindo, dissimulando. É liberdade brincada, dançada. 
O Frevo surgiu em Pernambuco, entre o fim do século XIX e o início do século XX, primeiramente como um ritmo carnavalesco, nascido dos maxixes, dobrados, polcas e marchinhas de carnaval. O frevo originalmente não tem letra, é só tocado por uma banda.

Do ritmo mais rápido, das bandas de músicas marciais, surgiu a dança do frevo, nos desfiles antigos de carnaval, quando jogadores de capoeira abriam o caminho para os músicos passarem pela multidão. O frevo mistura passos de ballet, capoeira e cossacos.

O nome frevo tem origem na palavra ferver, que na pronúncia popular virou “frever”. O significado é o mesmo de fervura, ou seja, agitação, rebuliço. O termo foi usado pela primeira vez em 1908, em um Jornal chamado Pequeno.

Embora arraste multidões dançando e divertindo-se, o frevo é uma dança complexa, de passos complicados, muita improvisação, que misturam rodopios, gingados, passos miúdos, malabarismos entre outros. Os dançarinos utilizam ainda uma sombrinha colorida (aberta) enquanto dançam, demonstrando grande técnica.

Existem mais de cem passos conhecidos do frevo, sendo os mais famosos: Locomotiva, Dobradiça, Fogareiro, Capoeira, Tesoura, Mola, Ferrolho e Parafuso, entre outros.

Nos anos 30, o frevo foi dividido em três ritmos:

* Frevo-de-Rua – É o frevo completamente instrumental, feito exclusivamente para dançar. A música do Frevo-de-Rua pode ter: notas agudas (frevo-coqueiro), predominância de pistões e trombones (frevo-abafo) e introdução de semicolcheias (frevo-ventania).

* Frevo-de-Bloco – Originada das serenatas realizadas paralelamente ao carnaval, no início do século. A orquestra de Pau e Corda é composta de banjos, violões, cavaquinhos e recentemente vem sendo utilizado também o clarinete.

* Frevo-Canção – Frevo mais lento, com algumas semelhanças em relação à marchinha carioca. É composto por uma introdução e uma parte cantada, terminando ou começando com um refrão.

O carnaval de Olinda é o carnaval do frevo, que pode ser considerado o carnaval mais popular do país, embora não seja o maior. Isso porque no carnaval do frevo não existem escolas de samba, sambas-enredo ou trios elétricos, ou seja, o carnaval é realizado pelo povo, pelas famílias que saem nas ruas para a folia.

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Postado por Mestre Bicheiro