segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
domingo, 5 de dezembro de 2021
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
terça-feira, 23 de novembro de 2021
PARABÉNS MESTRE BIMBA PELOS SEUS 122 ANOS DE NASCIMENTO
Mestre Bimba nasceu em Salvador em 23 de novembro 1899 ou 1900. E morreu no dia 05 fevereiro de 1974 em Goiânia Go.Trabalhou como minerador de carvão antes de criar a capoeira regional.
Ao perceber que a capoeira estava perdendo seu valor cultural e enfraquecendo enquanto luta, Mestre Bimba misturou elementos da Capoeira Tradicional com o batuque e criou a partir de 1918 a capoeira Regional baiana.
http://mestrebicheiro.blogspot.com/2021/?m=0
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
MESTRE MORAES & MESTRE ANANIAS São Paulo / 1996
MESTRE MORAES & MESTRE ANANIAS
São Paulo / 1996
Evento realizado por, Mestre Jogo de Dentro e Mestre Plínio.
Na vadiação : Siri e Téo Rasta.
Por mestre Bicheiro J Rubens Capoterapia
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Conheça a história dos Irmãos Rebouças, os primeiros engenheiros negros do Brasil
Conheça a história dos Irmãos Rebouças, os primeiros engenheiros negros do Brasil
PUBLICADO POR THAMIRIS TREIGHER EM [28/01/2020] CRIADO [14/08/2018]
Antonio Rebouças e André Rebouças. (Imagem: Gazeta do Povo)
Sem tempo para ler? Clique no play para ouvir sobre os Irmãos Rebouças!
Se hoje a cidade de Curitiba é a capital do estado do Paraná, tal fato se deve ao empenho e à perseverança de dois irmãos nascidos na Bahia, ambos engenheiros: Antonio e André Rebouças.
Os irmãos são considerados os primeiros afrodescendentes brasileiros a cursar uma universidade e os dois maiores engenheiros do Brasil no século XIX. O caminho profissional traçado por eles parece ter vindo de uma inspiração familiar. O pai deles, Antonio Pereira Rebouças, era filho de uma escrava alforriada e de um alfaiate português e foi um dos poucos advogados negros a ocupar um cargo relevante no período do Brasil Imperial. Atuou também como conselheiro de Dom Pedro II.
Em razão do fato de serem negros, eles sempre enfrentaram percalços de natureza burocrática ou preconceituosa.
Obras
Após concluírem a trajetória acadêmica na Europa, os irmãos se especializaram na construção de estradas. Ao desembarcar no Paraná, assumiram parte da responsabilidade de transformar uma província ainda em construção. Em 1864, uma década depois da Emancipação de São Paulo, iniciaram sua trajetória na região. O chafariz na Praça Zacarias, em Curitiba, a Estrada da Graciosa, a Ferrovia Paranaguá-Curitiba (considerada a maior obra da engenharia férrea nacional) e o Parque Nacional do Iguaçu são alguns dos legados dos engenheiros.
O jornalista e pesquisador Jorge Narozniak, no livro Histórias do Paraná (2010), escreveu que a primeira missão dos Rebouças foi comandar a construção da Estrada da Graciosa, que desde 1854 estava sendo idealizada para ligar o planalto ao Litoral Paranaense. Em 1864, Antônio foi nomeado engenheiro-chefe da Estrada e formulou o projeto do empreendimento.
A construção da estação ferroviária em Curitiba alavancou o desenvolvimento da cidade, que, até meados dos anos 80 do século XIX, não ia muito além da Rua Marechal Deodoro, então conhecida como Rua do Imperador. A nova estação, que teve a localização sugerida pela Câmara de Vereadores, fez surgir a Rua da Liberdade, posteriormente batizada como Barão do Rio Branco, cuja importância econômica só rivalizava com a Rua do Mato Grosso, atual Comendador Araújo.
A presença de dois prédios públicos na Rua da Liberdade (Palácio da Liberdade, sede do executivo estadual, e Palácio do Congresso, sede do Legislativo) emprestou à rua uma importância que se consolidaria com a inauguração, em 1912, do prédio do Paço na Praça Municipal (hoje Generoso Marques).
A região localizada atrás da Estação Ferroviária ganhou contornos industriais com a instalação de fábricas diversas. A presença de extensas vias ligando esta região à parte sul da cidade fez com que ela também ganhasse importância estratégica.
Rio de Janeiro
André realizou no Rio de Janeiro várias obras que lhe conferiram projeção como engenheiro civil, a exemplo do plano de abastecimento de água para a cidade, durante a seca de 1870, a construção das docas da Alfândega e das docas D. Pedro II. Permaneceu nessa atividade de 1866 até novembro de 1871, quando inesperadamente se demitiu.
Após a morte do irmão Antônio em 1874, muito abalado, resolveu tomar parte de sociedades empenhadas na luta contra o trabalho escravo no país. Engajado na campanha abolicionista, ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac, foi um dos representantes da classe média brasileira com ascendência africana e uma das vozes mais importantes em prol da abolição.
Participou da fundação de algumas dessas sociedades, tais como a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e a Sociedade Abolicionista, criadas juntamente com seus alunos da Escola politécnica. No ano de 1883, após viagem aos Estados Unidos e Europa retorna resolvido a dar continuidade às campanhas contra a escravidão no Brasil, já animadas pelas manifestações de rua e pelos debates parlamentares.
A abolição assinada pela Princesa Isabel acirrou os ânimos dos grandes proprietários de terras, culminando com o movimento militar de 15 de novembro de 1889 e a proclamação da República. Fiel ao Imperador D. Pedro II e ao regime monárquico, André embarcou juntamente com a família imperial no paquete Alagoas com destino ao exílio na Europa.
Inicialmente, André permaneceu em Lisboa, com intensa atividade como jornalista correspondente do “The Times” de Londres. Porém logo transferiu-se para Cannes, na França, onde ficou até a morte de D. Pedro II.
Financeiramente arruinado, aceitou emprego em Luanda, na África, por pouco tempo, mudando-se posteriormente para Funchal, na Ilha da Madeira, em meados de 1893. André jamais retornaria à Europa ou à sua terra natal. Seu precário estado de saúde e intenso abatimento pelo exílio cercou de mistério sua morte, aos 60 anos.
Você sabia?
- O Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, leva este nome em homenagem aos irmãos. Próximo à entrada do local, na Praça José Mariano Filho, foram construídos bustos para lembrar a contribuição dos Rebouças.
- A administração pública de Curitiba homenageou os irmãos Rebouças batizando não só uma das ruas dessa região com o nome de Engenheiros Rebouças, mas toda a região. Hoje, o bairro Rebouças é uma das localidades mais valorizadas de Curitiba e sua importância histórica é inegável para o entendimento da dinâmica da cidade.
- Cada passo para a consolidação de Curitiba apresentou seu grau de dificuldade, mas iniciativas de engenheiros como os irmãos Rebouças foram imprescindíveis. O nome dos Rebouças sintetiza o espírito empreendedor e ousado.
- Em São Paulo existe a Av. Engenheiros Rebouças.
Fontes:
Especial Consciência Negra – Irmãos Rebouças, publicado pela Universidade Corporativa do Transporte (UCT).
Saga dos Engenheiros Rebouças, publicado por Marcos Nogueira.
Irmãos Rebouças: os incríveis primeiros engenheiros negros do Brasil, publicado por Sam Shiraishi.
Irmãos Rebouças: os engenheiros que fizeram história em Curitiba, publicado pela Câmara Municipal de Curitiba.
O Paraná segundo os Rebouças,
Conheça a história dos Irmãos Rebouças, os primeiros
Uso do BIM será obrigatório a partir de 2021 nos projetos
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Para mais detalhes, lhe conferiram projeção como engenheiro civil, a exemplo do plano de abastecimento de água para a cidade, durante a seca de 1870, a construção das docas da Alfândega e das docas D. Pedro II. Permaneceu nessa atividade de 1866 até novembro de 1871, quando inesperadamente se demitiu.
Após a morte do irmão Antônio em 1874, muito abalado, resolveu tomar parte de sociedades empenhadas na luta contra o trabalho escravo no país. Engajado na campanha abolicionista, ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac, foi um dos representantes da classe média brasileira com ascendência africana e uma das vozes mais importantes em prol da abolição.
Participou da fundação de algumas dessas sociedades, tais como a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e a Sociedade Abolicionista, criadas juntamente com seus alunos da Escola politécnica. No ano de 1883, após viagem aos Estados Unidos e Europa retorna resolvido a dar continuidade às campanhas contra a escravidão no Brasil, já animadas pelas manifestações de rua e pelos debates parlamentares.
A abolição assinada pela Princesa Isabel acirrou os ânimos dos grandes proprietários de terras, culminando com o movimento militar de 15 de novembro de 1889 e a proclamação da República. Fiel ao Imperador D. Pedro II e ao regime monárquico, André embarcou juntamente com a família imperial no paquete Alagoas com destino ao exílio na Europa.
Inicialmente, André permaneceu em Lisboa, com intensa atividade como jornalista correspondente do “The Times” de Londres. Porém logo transferiu-se para Cannes, na França, onde ficou até a morte de D. Pedro II.
Financeiramente arruinado, aceitou emprego em Luanda, na África, por pouco tempo, mudando-se posteriormente para Funchal, na Ilha da Madeira, em meados de 1893. André jamais retornaria à Europa ou à sua terra natal. Seu precário estado de saúde e intenso abatimento pelo exílio cercou de mistério sua morte, aos 60 anos.
Você sabia?
- O Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, leva este nome em homenagem aos irmãos. Próximo à entrada do local, na Praça José Mariano Filho, foram construídos bustos para lembrar a contribuição dos Rebouças.
- A administração pública de Curitiba homenageou os irmãos Rebouças batizando não só uma das ruas dessa região com o nome de Engenheiros Rebouças, mas toda a região. Hoje, o bairro Rebouças é uma das localidades mais valorizadas de Curitiba e sua importância histórica é inegável para o entendimento da dinâmica da cidade.
- Cada passo para a consolidação de Curitiba apresentou seu grau de dificuldade, mas iniciativas de engenheiros como os irmãos Rebouças foram imprescindíveis. O nome dos Rebouças sintetiza o espírito empreendedor e ousado.
- Em São Paulo existe a Av. Engenheiros Rebouças.
Fontes:
Especial Consciência Negra – Irmãos Rebouças, publicado pela Universidade Corporativa do Transporte (UCT).
Saga dos Engenheiros Rebouças, publicado por Marcos Nogueira.
Irmãos Rebouças: os incríveis primeiros engenheiros negros do Brasil, publicado por Sam Shiraishi.
Irmãos Rebouças: os engenheiros que fizeram história em Curitiba, publicado pela Câmara Municipal de Curitiba.
O Paraná segundo os Rebouças, publicado pela Gazeta do Povo.
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
MAS SERÁ O BENEDITO !!!
Benedito Meia-Légua assombrou os escravagistas anos antes da abolição
Seu nome original era Benedito Caravelas. Ele viveu até 1885 e era um líder nato e bastante viajado. Ele conhecia muito do nordeste. Suas andanças conferiram-lhe a alcunha de "Meia-légua". Andava sempre com uma pequena imagem de São Benedito consigo, que ganhou um significado mágico depois.
Ele reunia grupos de negros insurgentes e provocava um terror nos fazendeiros escravagistas da região, invadindo as senzalas, libertando outros negros, saqueando e dando verdadeiros prejuízos aos escravagistas.
Contam que ele era um estrategista ousado e criativo, criava grupos pequenos para evitar grandes capturas e atacavam fazendas diferentes simultaneamente. A genialidade do plano era que o líder de cada grupo se vestia exatamente como ele.
Sempre que um tinha o infortúnio de ser capturado, Benedito reaparecia em outras rebeliões. Os fazendeiros passaram a crer que ele era Imortal. Sempre que havia notícias de escravos se rebelando vinha a pergunta "Mas, será o Benedito?"
O mito ganhou força após uma captura dramática. Benedito chegou a São Mateus (ES) amarrado pelo pescoço, sendo puxado por um capitão do mato montado a cavalo. Foi dado como morto e levado ao cemitério dos escravos, na igreja de São Benedito.
Noutro dia, quando foram dar conta do corpo, ele havia sumido e apenas pegadas de sangue se esticavam no chão. Surgiu a lenda que ele era protegido pelo próprio São Benedito. Por mais de 40 anos ele e seu Quilombo, mais do que resistiram, golpearam o sistema escravocrata.
Meia-Légua só foi morto na sua velhice, manco e doente. Ele dormia em um tronco oco de árvore. Esconderijo que foi denunciado por um caçador. Seus perseguidores ficaram a espreita, esperando Benedito se recolher. Tamparam o tronco e atearam fogo.
Seu legado é um rastro de coragem, fé, ousadia e força para lutar pelo nosso povo, que ainda hoje é representado em encenações de Congada e Ticumbi pelo Brasil. Em meio as cinzas encontraram sua pequena imagem de São Benedito.
Todo dia 1o. de Janeiro, o cortejo de Ticumbi vai buscar a pequena imagem de São Benedito do Córrego das Piabas e levar até a igreja em uma encenação dramática para celebrar a memória de Meia-Légua.
Fonte: Twitter Alê Santos em junho de 2018.
Meu respeito e admiração por Benedito Meia-Legua, pois somente com atitude e ação consequente se muda a realidade.
Thaciano Almuharib
Ativista do M.N.U.
Pan Africanista.
Diretoria de Políticas Públicas/
Sinthoress CUT👊🏿.
domingo, 14 de novembro de 2021
sábado, 13 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Mestre Sinhozinho " Capoeira carioca de 1917"
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
sábado, 4 de setembro de 2021
Mandingas E/Ou Mandingos?
sábado, 28 de agosto de 2021
Mestre Gigante e seus Axés
Entrevista com M Gigante, 2002, em Dias, 2004
sábado, 21 de agosto de 2021
quinta-feira, 29 de julho de 2021
terça-feira, 20 de julho de 2021
TOQUE SÃO BENTO PEQUENO DA CAPOEIRA REGIONAL
Por muito tempo, o toque de São Bento Pequeno ficou no esquecimento e em desuso, o que gerou questionamentos e dúvidas sobre sua existência no campo da Capoeira Regional.
Dr. Decânio, Edinho, entre outros alunos do Mestre Bimba, meu pai, diziam que a composição das notas do toque de São Bento Pequeno era o contrário da composição no São Bento Grande, ou seja, era o São Bento Grande “tocado de trás pra frente”, o que é verdadeiro! Mestre Piloto, também discípulo de Mestre Bimba, declara tê-lo visto tocando o São Bento Pequeno inúmeras vezes e que, também aprendeu a tocar.
Nas gravações do vinil CURSO DE CAPOEIRA REGIONAL MESTRE BIMBA (gravado no ano de 1963), na faixa denominada CORRIDOS, no final da 6ª cantiga denominada A COBRA ME MORDE, minuto 06’40’’, o toque “vira” de São Bento Grande para o São Bento Pequeno.
Além desse disco de vinil, nas gravações de Lorenzo Turner (de 21/22 de dezembro de 1940) em que o Mestre Bimba toca São Bento Pequeno (Regional) e o Mestre Cabecinha toca São Bento Grande (Angola) ao mesmo tempo, no minuto 14’42’’ Mestre Bimba diz: “É Regional, não é Angola!”. No CD MESTRE BIMBA E SEUS TOCADORES, editado por Cristiano Matos da Cunha (Cabeleira), em julho de 2020, é possível ouvir o Mestre Bimba mencionar dentre outros ritmos, o toque de São Bento Pequeno, em gravações realizadas em 7 de dezembro de 1953.
De posse das informações descritas acima e a partir de minhas pesquisas sobre músicas da época de meu pai, a Filhos de Bimba Escola de Capoeira recompôs o toque de São Bento Pequeno e adicionou-o em seus rituais.
A partir da reintrodução desse toque, pudemos observar uma certa influência nos ritmos de jogos e na animação de todas as pessoas participantes, especialmente nas rodas. Devido aos bons resultados alcançados nestes estudos sobre o toque de São Bento Pequeno da Capoeira Regional, recomendo novos estudos com o intuito de, cada vez mais, esclarecer possíveis desencontros ocorridos no tempo e assim acrescentar e contribuir com a rica diversidade cultural existente na Capoeira Regional.
Mestre Nenel
Luta Cyriaco x Sado Myako
domingo, 11 de julho de 2021
CAPOEIRA É...
Como se dizia os mais letrados no saber da oralidade...
Capoeira é ...
O dom pelo dim
É o dim pelo dom
É os pés para o alto
E as mãos la chão
É a arte do ser
E dom da razão
Bateu lá na mente
Foi arder no coração
É o pisar de um gato
O voar de um passarinho
É o engatinhar de um menino
É uma alma com carinho...
Axé
Mestre Bicheiro
BARRA VENTO
Um pedaço do filme Barra Vento de 1962 dirigido por Glauber Rocha.
Com Mestre Canjiquinha, Antônio Pitanga e grande elenco.
quinta-feira, 8 de julho de 2021
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Mapa da capoeira em Sampa do começo do sec XX
Assim como teve a era de ouro do malandro capoeira no Rio de janeiro no fim do XIX E ATE O COMEÇO DO XX EM SAMPA TAMBEM TEVE SEUS FOCOS DE DOMINIO DA MALANDRAGEM BOÊMIA DA CAPOEIRA, eis aqui um mapa de seus ou suas praças e largos em determinados bairros de São Paulo, aguçando os brios curiosos de nossos colegas deixo aqui a faixa de nossas origens capoeiristicas de Terra de Sampa...
Foi ela que nos possibilitou e a coragem da velha Guarda de Guardiões de chegar até nós essa responsabilidade, " Capoeira".
Axé Mestre Bicheiro
domingo, 27 de junho de 2021
Besouro Mangangá. Herói ou Lenda?
.
O assasinato de Besouro Preto se dá no ano de 1924. Recôncavo Baiano. Vale contextualizar que em 13 de maio de 1888 a lei imperial no. 3.353 foi sancionada abolindo a escravidão no Brasil. Em 1890, Decreto número 847, de 11 de outubro de 1890. A Capoeira é proibida em todo o território nacional. A capoeira mais que uma luta é um espaço de reflexão sobre o sujeito e o seu jeito de estar no mundo. A libertação da escravidão não se deu com a abolição da escravatura e sim com a batalha social suportada pela Capoeira. Pontuo que a morte de Besouro Preto são trinta e seis anos depois de sancionada a lei, a escravidão ainda existia e a opressão era forte. Aquela dança, aquela brincadeira no domingo pela manhã dos escravos, ao saber que eram livres, transformou-se em luta de resistência. De resiliência.
Besouro era chefe de junta de estiva, cada junta de estiva tinha 12 pessoas. Besouro era chefe de 5 ou 6 delas, ou seja, era o Capoeira quem fazia as cobranças pelas empreitadas, os trabalhos feitos por seu pessoal. Sua destreza era tamanha e por isso a fama de possuir o corpo fechado, que significa uma certa proteção orixânica sobrenatural aliada a uma invencibilidade física.
Fonte web: Internet