A AJUDEM A CONTINUAR NOSSO TRABALHO DE CAPOEIRA ACEITAMOS DOAÇÕES: MATERIAIS E EM DINHEIRO C/P AG 3041 013 00016364-7 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PALESTRAS, WORKSHOP, Email: mestrebicheiro@hotmail.com cel. 011993040746

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Hoje 06 de Maio Homenagem ao saudoso Mestre Sabu

          ESTA É A HISTÓRIA DE MESTRE SABÚ

        uma vida dedicada a Capoeira Angola

Nascido na cidade de Goiás, no dia 06 de Maio de 1940, Manoel Pio Sales, filho de Benedito Rodrigues do Rosário e Maria de Sales Pinheiro, já falecidos. Ainda criança, quando esteve em viagem à Bahia, ficando na casa de um tio o Sr. Francisco de Sales Pinheiro, no bairro chamado Terreiro de Jesus, teve o seu primeiro contato com a Capoeira: “Passei pelo Pastinha quase dois anos, depois com mestre Noronha que era muito amigo dele, e aí foi que eu me formei já com o Caiçara” (Mestre Sabú, 30/06/2008).


    Para Mestre Sabú, é na Capoeira Angola de Mestre Caiçara, que se encontra a raiz da Capoeira Angola que ensina. Ao falar a respeito do Mestre Caiçara, via nele uma pessoa de ética, postura, perseverança, que tem a segurança do que está praticando e ensinando.


Embora gostasse da capoeira, foi em busca de outras fontes e experiências por sua passagem pela Bahia, Mestre Sabú teve oportunidade de aprender Vale Tudo e Luta Livre com o Mestre Valdemar Santana, prática que mais tarde lhe daria subsídios (financeiros) para trabalhar com a Capoeira Angola em Goiás.


    Quando em 1958/1959, Sabú veio para Goiânia, a Capoeira ainda não era aceita em grande parte pela população, pois acreditava-se se tratar de terreiro de macumba: [...] eu mantive a capoeira viva até ter a aceitação pela sociedade, pois não tinha aceitação infelizmente. (Mestre Sabú, 30/06/2008).


    Em 1960, o Mestre inicia suas atividades desportivas em Goiânia, com o Vale Tudo e a Luta Livre, com essas práticas ele sustentou sua família durante anos, e ao mesmo tempo, mantendo-se paralelamente as suas atividades com o ensino da capoeira.


    Apesar de todo o preconceito e discriminação que sofria na época para assegurar o ensino da Capoeira, Mestre Sabú, não perde o interesse em divulgá-la paralelamente junto às lutas que realizava. Além de ensinar a capoeira no seu Terreiro de Capoeira Angola na Vila Redenção, ele também fabricava e ensinava neste mesmo lugar, na produção de instrumentos, como: atabaque, agogô, afoxé, nazal, reco-reco, maracá, tamborim, surdo, cuíca, tumbadôra, timbau, berimbau, ganzá, sendo mais tarde outra fonte de sobrevivência quando ele passa a se dedicar exclusivamente à Capoeira. Todo esse conhecimento já foi exposto por Brito (2009), tomando o Mestre Sabú como um autodidata:


    Nas entrevistas com o Mestre Sabú percebemos que ele foi um grande autodidata. Ele nos revela como aprendeu a fazer os instrumentos sem ninguém pra ensiná-lo: “Aprendi por necessidade. Eu comprava os instrumentos e os pesquisava. Por exemplo, eu comprei o Agogô e estudava a grossura da chapa, fazia e não ficava bom, aí fazia de novo com outra chapa até ficar igual ao que eu havia comprado”. (BRITO, 2009, p. 44).


    Todos os domingos ao ir para as feiras fazer as suas apresentações com o grupo e, aproveitando do momento, também vendia seus instrumentos, divulgava e chamava a atenção da população para sua banca. Sua luta foi na direção de superar os obstáculos encontrados na sociedade para divulgar a Capoeira, considerada, na época, como “coisa de malandro”.


    Diante destes problemas, Mestre Sabú resolve ressignificar a Capoeira passando a estudar suas raízes e história, faz algumas adaptações e, nestas bases, procura efetivar as implementações que ele passou a denominar de Capoeira Arte:


    Nós temos a capoeira específica de Goiás. Que eu criei pra Goiás. Uma Capoeira Arte, porque a sociedade não aceitava mais um jogo da zebra, esse tipo de jogo pesado. Então nós criamos uma capoeira típica do estado de Goiás, com algumas modificações de fugas pra dar mais agilidade, dar mais arte na capoeira, foi um trabalho ardoroso, estudo de muito e muitos anos. (Mestre Sabú, 30/06/2008).


    E, com mais convicção, tomando a história da Capoeira como referência de sua assertiva, continua:


    E não é que eu praticamente eu criei, eu trouxe da origem. Quando o Marechal Deodoro da Fonseca, impressionado pela crescente onda de criminalidade, deu combate aos capoeiras, todos os praticantes da ginástica nacional eram sumariamente recolhidos para trabalho forçado [...]. Foi decretado que não podia treinar mais capoeira, como o senhor de engenho ficava na varanda aos domingos e os escravos estavam de folga, as mulheres iam dançar candomblé, samba de roda, samba duro, coisa e tal para divertimento, como eles não podiam jogar capoeira, eles começaram a fazer uma capoeira floreada, é uma capoeira que ela desenhasse o espaço com o seu corpo, linda de se assistir e que não saía nenhuma gota de sangue, ninguém morria, ninguém quebrava nada, aí que a capoeira sobreviveu e essa origem dessa capoeira eu trouxe ela para cá. (Mestre Sabú, 21/07/2009).


    Mestre Sabú deixa claro, a partir destas afirmações, que a sua ação tinha relações com a história, com as origens deste fenômeno cultural, para poder assim ir modificando, construindo, adaptando o seu trabalho às necessidades características do tempo histórico. Esse trecho referente às raízes da Capoeira, que Mestre Sabú faz questão de recordar, torna-se aqui fundamental para explicar a raiz da sua capoeira e, consequentemente, de toda a história que ele conta nos eventos de capoeira onde ele é convidado a falar.


    É interessante ressaltar que em todas as oportunidades de contato com as novas gerações, Mestre Sabú sempre insiste em retomar essa história que grande parte dos praticantes estão “a par”. Às vezes, em certas situações, o público se satura com a sua fala, respeitando-o apenas pela idade. São ouvidos insensíveis que parecem não perceber que para compreender o presente da Capoeira torna-se obrigatório conhecer o seu passado. Lembrar inclusive que a Capoeira foi uma forte expressão de resistência dos povos (negros) oprimidos, que sua identidade e raiz geradora nascem deste contexto. Pois, tal relato fortalece as tradições, deixando ou contrapondo ao sentido de produto, artefato ou objeto de consumo social desenraizado de seu verdadeiro movimento.


    É isso que está dito nas entrelinhas das falas de Mestre Sabú, que insistentemente e às vezes credulamente tenta repassar. Sempre, quando termina a de contar a história da Capoeira, sabiamente alerta para que eles cuidem da nossa cultura, nossa raiz e tenha respeito pelo seu próximo, pois sem este último, não é possível chegar a uma unidade.


    Mestre Sabú representa essa unidade constituinte entre o homem, a história e a cultura e, nela, busca novos olhares e valores que são apropriados e, ao mesmo tempo, que podem ser modificados levando em conta sempre a valorização dos sujeitos, da prática e de sua participação social.


    A partir das relações do homem com a realidade, resultante de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográfícos. Faz cultura. (FREIRE, 1979, p. 43).


    Ele desenvolveu seu método e a própria técnica para ensinar a capoeira. Não qualquer capoeira, mas uma Capoeira com movimentos precisos, que calcula e tem o sentido da distância de um golpe para o outro, aproveitando as potencialidades de um corpo - que é ao mesmo tempo arma (de luta, defesa dos marginalizados, negros e escravos) e arte (que desenha os movimentos no espaço, com toda gracilidade e artimanha) próprias do jogo e ginga da capoeira.


O Trabalho com meninos de rua


    Segundo Emílio Vieira (1973), Mestre Sabú realizou um importante o trabalho junto aos jovens na época, revelando, do ponto de vista social e da própria história da capoeira, uma contradição, pois sai da condição de marginalidade para a ideia de prática compensatória no sentido de recuperar as pessoas para viverem em sociedade.


    Os conflitos, destacados pelo autor, se encontram principalmente pelo o preconceito do branco sobre o negro e de suas práticas no âmbito da sociedade, coisa que pode ser vista até os dias atuais pelos que não conhecem a história e a luta de resistência e liberdade dos oprimidos. Urge destacar que, fora de suas origens, os atuais atores protagonizam uma nova concepção de Capoeira, dentre elas, a de ser uma prática “marginal”, mas que em muito contribui para formação de uma sociedade mais justa e fraterna, pela sua composição da cultura brasileira.


    Através do contato com o povo, no trabalho de divulgação da Capoeira na Feira de Arte, que os meninos de ruas foram sensibilizados e motivados por Mestre Sabú à prática da Capoeira. Mas apesar de essas crianças chegarem a esse estado de marginalização, Mestre Sabú percebeu que elas eram crianças dóceis, “a necessidade e a circunstância da vida estava levando eles para um caminho errado”. Logo, seu trabalho foi de mostrar novas oportunidades para eles viverem melhor e com dignidade, executando assim um trabalho não só com a capoeira, mas por meio de um trabalho social e pioneiro em sua época. Brito (2009) ressalta:


    Numa época em que trabalhos sociais eram apenas para dar status para políticos, Mestre Sabú, de 1974 a 1984, chegou a cuidar de quase 500 crianças no seu Terreiro de Capoeira Angola. A partir do desenvolvimento na fabricação dos instrumentos pelas crianças capoeiristas. (p. 35).


    Com essa iniciativa, Mestre Sabú encontrou também certas barreiras com políciais corruptos, que queriam manter os garotos que tinham iniciação em atividades ilícitas, passando a ter problemas também financeiros no que tange a manutenção do trabalho que desenvolvia com essas crianças. Mas com essa adversidade, encontrou outras formas de subsistência como, por exempo, em expor seus instrumentos e aproveitando para divulgar a capoeira em Brasília com suas Rodas de Capoeira na Torre da TV.


    Assim, com a renda de fabricação e venda de instrumentos, chegou a comprar um ônibus para dar mais dignidades às crianças que cuidava, fazendo apresentações em Goiânia e Goiás.


    A primeira turma formada pelo Mestre Sabú foi no ano de 1973, e foi composta de crianças menores de rua, consideradas socialmente como maloqueiros, ladrões e vagabundos:


    Mas não era nada disso, era criança de rua, sem berço sem oportunidade, só o ser humano esperando por uma oportunidade, todo mundo via eles como um marginal, só o mestre que enxergou eles como seres humanos e mostrou que pode ser recuperada qualquer criança para a sociedade por mais perversão que já colocaram na cabeça dela, má informação. (Mestre Sabú, 21/07/2009)


    O desrespeito aos direitos básicos e essenciais aos seres humanos permitem que crianças ainda pequenas tenham que lutar para sua sobrevivência, tornando-se vítimas de um sistema injusto que lhes nega o básico, e, por falta de oportunidade e mesmo de quem possa acreditar nas possibilidades e potencialidades desses meninos em ser mais, a violência e a bandidagem se tornam caminhos certos para estes seres humanos. É como Mestre Sabú afirma: só o ser humano esperando uma oportunidade.


    Mestre Sabú levanta a preocupação com a questão social, onde é preciso ter outro olhar sobre a realidade em que nos encontramos, é preciso acreditar tal qual como Freire (2005) na possibilidade da humanização como vocação dos homens.


    A desumanização, que não se verifica, apenas, nos que têm sua humanidade roubada, mas também, ainda que de forma diferente, nos que a roubam, é distorção da vocação do ser mais. É distorção possível na história, mas não vocação histórica. Na verdade, se admitíssemos que a desumanização é vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que fazer, a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desespero. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens como pessoas, como “seres para si”, não teria significação. Esta somente é possível porque a desumanização, mesmo que um fato concreto da história, não é porém, destino dado, mas resultado de uma “ordem” injusta que gera a violência dos opressores e esta, o ser menos. (FREIRE, 2005, p. 32).


    A luta do Mestre Sabú começa com a Capoeira, porém, sendo esta uma manifestação também social, a luta expande suas possibilidades em reverter a lógica perversa imposta por um sistema injusto e opressor.


    Ao conceber a Capoeira Angola como um movimento de resistência seus educadores passam a ter um papel social de extrema relevância, na afirmação dos homens como pessoas e na ruptura do processo de desumanização, pois estas condições não são dadas eternamente.


    Apesar de ter firmeza no trabalho ao qual se prestou, Mestre Sabú não obteve tanto êxito em seu trabalho em detrimento da falta de um apoio governamental que lhe desses subsídios para sua atuação. E, com toda sua sensibilidade e humildade, atitude de querer carregar os problemas sociais todos para si, começa a adoecer chegando a um estágio de perturbação mental, pois sua angústia era de não conseguir amparar a todos que precisavam de seu apoio.


Sabú – um educador popular


    A Educação Popular pode ser concebida em uma de suas formas por um conjunto de práticas presentes no interior de sua própria cultura, onde em suas redes e regras as pessoas das classes populares vivem experiências endógenas de produção e transferência de seu próprio saber (Brandão, 1985). Tendo a Capoeira como um fenômeno cultural gestado e manifestado na cultura das classes populares, pode também ser tomada como um meio de Educação Popular. Para Freire (1979), a solução aos problemas angustiantes do povo, deve ir de encontro ao povo:


    [...] e ajudá-lo, a inserir-se no processo, criticamente. E esta passagem, absolutamente indispensável à humanização do homem brasileiro, não poderia ser feita nem pelo engodo, nem pelo medo, nem pela força. Mas, por uma educação que, por ser educação, haveria de ser corajosa, propondo ao povo a reflexão sobre si mesmo, sobre seu tempo, sobre suas responsabilidades, sobre seu papel no novo clima cultural da época de transição. Uma educação que lhe propiciasse a reflexão sobre seu próprio poder de refletir e que tivesse sua instrumentalidade, por isso mesmo, no desenvolvimento desse poder, na explicitação de suas potencialidades, de que decorreria sua capacidade de opção. Educação que levasse em consideração os vários graus de compreensão da realidade, em seu condicionamento histórico-cultural [...]. (p. 58/59)


    Uma das características da Educação Popular, segundo Fleuri (1990), é ter como sujeitos de sua ação, os grupos, a comunidade e os movimentos sociais, e é seu objetivo construir novas formas de organização social que superem a exploração e a dominação vigentes.


    Dentro dessa visão, o conhecimento é um elemento construído socialmente com os sujeitos envolvidos no processo de sua própria formação, ou seja, tornando-se sujeitos de todo esse processo. A Educação Popular é uma educação elaborada, processada e realizada com o povo, desta maneira, toda vez que o educador partilha o seu saber através da convivência com seus educandos e cria com estes a própria experiência cultural do saber ele age produzindo cultura.


    O papel de um professor, mestre, seja em qualquer âmbito da educação, é de fundamental importância que saiba tratar e ou lidar com o conhecimento e que haja comprometimento com sua prática educativa, evidenciando assim sua capacidade de escolher, decidir, romper, comparar, valorar, etc. Estes aspectos de construção e transmissão do conhecimento na cultura popular em certo sentido estão ligados à prática social de Mestre Sabú, pois sua ação se integra na cultura popular, mesmo sem ele ter uma dimensão da abrangência de seu trabalho, a sua atuação se materializa pela apropriação e autoridade que ele possui ao realizá-lo.


    Ao se apropriar e ressignificar da capoeira que lhe foi ensinada, ele não só reproduziu, mas criou saberes e os transmitiu explicitando aos seus alunos o que eles estavam aprendendo. Ele criou seu próprio método de ensino e nele estava a preocupação com as potencialidades dos alunos (e seu corpo), tornando-se assim num dos elementos integrantes de seu saber e também de sua própria emancipação e humanização.


    Desta prática social, preocupada com aspectos políticos-culturais e acreditando que uma nova realidade poderia ser construída – potencializada pela capoeira - em favor dos jovens marginalizados residentes na rua, surge um novo educador popular: “Mas como eu defendi toda essa nossa cultura, nossa raiz eu sou um defensor desses menores de rua, então eu sou advogado deles. Você entendeu como é o negócio?” (Mestre Sabú, 21/07/2009).


    Mestre Sabú se torna um advogado do povo e da cultura, um defensor popular dos oprimidos e da cultura da Capoeira. Ele transporta o jogo/a roda da Capoeira, para a roda da vida, ou seja, do universo da Capoeira para o universo e lógica na qual sua prática social se insere. Com este gesto, fica evidente uma vez mais que sua apropriação e identificação da Capoeira e sua materialização por meio do trabalho social durante anos com esses meninos, o credencia ao status de educador popular.


    Mestre Sabú é um exemplo do que Freire (1979) já afirmava, ao falar sobre a educação e o significado que ela deve ter socialmente, de como deve ser concebida pelos sujeitos: “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem” (p. 96). A partir destas palavras é possível compreender toda iniciativa e trabalho de Mestre Sabú, ao acreditar na capacidade dessas crianças em ser mais.


    Um educador é sempre visto como um exemplo a ser seguido, e se tratando de um educador que emerge do meio popular, acaba se tornando um mito, uma lenda, uma referência no que faz. Todos os depoimentos obtidos através dos alunos mais velhos de Mestre Sabú, trazem consigo um juízo de valor explícito, onde os gestos as atitudes do Mestre Sabú, se decodificaram em confiança e em respeito ao saber dos educandos. O caráter formador desse ato educativo ultrapassa os limites da escola de capoeira e abrange a vida social dos alunos, se tornando uma verdadeira família. Nesse diálogo social, os sujeitos que viveram e experimentaram esta história, a partir das relações que estabeleceram entre si, são testemunhas do caráter formador de sua educação pela experiência social.


    Apesar de “detentor do poder (saber)”, o que fica claro nos depoimentos dos alunos que passaram pela escola de Mestre Sabú, que ele conduziu sua prática educativa democratizando e construindo-a coletivamente com os sujeitos envolvidos na mesma. Apesar de todo idealismo, ou romantismo, sua dedicação não deixou de ser a mesma e sua prática social e educativa, foi conduzida com a mesma paixão que ele tem pela Capoeira. Esta foi sua experiência fundante, para que toda essa história fosse construída.

Nenhum comentário:

Postar um comentário